Folga pastoral

Um membro telefonou ao pastor às 7 horas da manhã de terça-feira. Indignado, disse acusadoramente:
 

- Ontem eu procurei pelo senhor a tarde toda!
 

- Segunda é meu dia de folga - respondeu o pastor.
 

0 membro, ainda mais indignado, retrucou:
 

- 0 diabo nunca tira folga!
 

- Desde quando o diabo é o meu exemplo? - Disse o pastor.

Meus 27 anos de vida


Há exatamente 27 anos, na quinta feira, 28 de outubro de 1982 - mesmo sendo gerado aproximadamente nove meses antes - eu saí do ventre da minha mãe. Nesse dia, às 6:00 am, ouviu-se o choro de vida do menino José Jairo do Amaral Filho, com 3,2 kg e 51 cm. Impregnado pelo sangue do ventre materno e pelo sangue eterno de Jesus, saio do útero de minha mãe para ser regenerado na minha história pela eterna cruz de Jesus; a fim de viver para Deus como o primeiro filho a inaugurar o ventre materno de mainha, sendo o rascunho preparativo que antecedeu as duas mais belas obras de arte da família, posteriormente feitas por meus pais: as minhas duas lindas irmãs.

Minha mãe conta que quando estava sentindo as dores do parto, meu pai estava tão nervoso que não sabia se levava minha mãe para o hospital ou se arrumava engraxando o sapato para me receber.

Graças a Deus, sou fruto do relacionamento de amor de meus pais; hoje, casados há 28 anos. Sempre ouvi meus pais dizerem que sempre fui desejado e amado antes mesmo do meu nascimento. Eles receberam tanto amor de Deus e tinham tanto amor um pelo outro que o coração deles transbordou abundantemente de amor a ponto de ser impossível não ter filhos para compartilhar a dádiva do amor em família.

Lembro de uma ocasião na minha adolescência que eu briguei com meus pais, a ponto de ficar com muita raiva deles. Quando estava arrumando umas coisas em casa, encontrei uma carta nunca antes descoberta por mim. Li e chorei constrangido pelo amor de meus pais por mim, antes mesmo de eu nascer. Esse amor me motivou a pedir perdão e a obedecê-los por amor em resposta ao amor deles por mim. Agora transcrevo a carta que meus pais escreveram quando cheguei a este mundo. Que seja arquivada aqui e lida pelos meus tataranetos.

"Carta escrita quando você nasceu
Iguatu-CE, 07/11/1982


Seja bem vindo!


Nosso querido filho, você será mais um motivo de alegria para nossa vida. Durante nove meses estivemos nos preparando na expectativa da sua chegada. E enfim você chegou.


Jairo Filho, você chegou a nossa casa no dia 31/10/1982, dia de domingo, às 17 horas. Sua avó Mariinha foi a primeira a lhe banhar, e você fez xixi no vestido dela.


Pessoas que lhe visitaram logo após a sua chegada: Minha tia Socorro e o filho dela, Sandra, minha avó Expedita, Carlos, Rosimar.


Beijo de seu pai feliz da vida,
Jairo Amaral"

Além dessa carta fiz outra grande descoberta: Quando eu tinha 19 anos, enquanto era estudante na faculdade de Teologia e vocacionado ao ministério pastoral, meu pai me confessou, com os olhos lacrimejando, que minha vocação pastoral é fruto de uma oração feita antes de eu nascer. Nesse mesmo momento meu coração e minhas pernas tremeram. Nunca ele me obrigou, ordenou ou me iludiu para que eu me tornasse pastor. Pelo contrário, ele sempre me apresentou a face nua e crua do ministério pastoral. Mas, a graça da vocação de Deus me alcançou; e quando meus frutos ministeriais começaram a revelar minha vocação, meu pai fez essa confissão. Nesse exato momento que se chama hoje, 28 de outubro de 2009, eu me lembro dessa confissão-testemunho com muitas lágrimas de amor, e agradeço a Deus por ter me escolhido imerecidamente para amá-lo e serví-lo de coração, por toda a minha vida.

Acredito que o amor de meus pais, expresso nessa carta e na oração por mim, ilustra o amor de Deus. A Bíblia é a carta de amor de Deus por nós. E esta carta nos revela um Deus que, por Ser Amor, decidiu nos redimir antes da criação do mundo quando o cordeiro eterno de Deus, o seu filho Jesus, foi morto na eternidade antes do início do cronos. Deus decide amar e criar o mundo, mesmo sabendo que sua criação poderia se rebelar contra ele. Assim, a maior prova do amor de Deus está em criar o mundo que lhe custaria o sacrifício do Filho. A cruz na eternidade é anterior a crucificação histórica no calvário. A rendenção é antes da criação. O “Está consumado” ouvido no calvário foi o carimbo histórico de que já estava consumada, na eternidade, a obra da cruz. Só assim, foi possível criar o mundo. Como diz a inesquecível frase do Ariovaldo Ramos: Antes de dizer: “Haja luz”, Deus disse: “Haja cruz”. Antes de criar, Deus teve que salvar. Pois a crucificação não foi um plano B para resolver um imprevisto, mas a eterna cruz é o único e suficiente plano de Deus para seu relacionamento com a sua criação.

Tanto essa revelação do amor de Deus quanto à carta de meus pais e a oração pela minha vocação me ajudam a interpretar corretamente minha biografia até agora e olhar para frente com sonhos e esperança. Tanto a eterna cruz como a histórica crucificação de Jesus revelam que sou fruto do amor de Deus. Por isso, tenho todos os motivos do mundo para entender que não sou fruto do acaso ou acidente de percurso da vida. Pelo contrário, tenho motivos de sobra para cultivar uma auto-estima saudável e equilibrada. Dessa forma, encontro sentido para viver sendo semelhante a Jesus, encontro motivação para crescer na graça de Deus e encontro forças para enfrentar as crises existenciais da vida.

Encontro sentido para viver quando sei que a eterna cruz de Cristo foi providenciada antes da criação do mundo para que eu fosse criado a fim de me tornar como Cristo. Este é o propósito de nascer, viver e morrer: ser semelhante a Jesus. Quando cumpro esse propósito é gerado em mim santidade e sanidade. Quando vivo para ser semelhante a Jesus me aproximo cada vez mais do tipo de gente que Deus pretende que eu seja. Quando sou mais semelhante a Jesus mais humano eu sou e mais feliz da vida eu vivo.

Mas sei que isso é um ideal de vida. De vez em quando tenho me desviado do caminho de ser parecido com Jesus e inevitavelmente caio no abismo do pecado. Por isso, encontro diariamente a renovação da graça e da misericórdia de Deus quando sou perdoado desde sempre e para sempre. Graças a Deus pela cruz e pela crucificação que garantem a imutável redenção da minha vida e o perdão de todos os meus pecados em todos os tempos. Tenho experimentado a graça de Deus que revela a disposição de Deus em me amar imerecidamente sem barganhas. Com isso, minha peregrinação existencial tem trilhado a espiritualidade do evangelho da graça de Deus, absolutamente despida de qualquer traço da religiosidade da justiça própria das bargangas. E o Espírito Santo é o selo colado no meu coração que garante o imutável amor de Deus por mim e seu constante investimento na minha vida para que eu me pareça cada vez mais com Jesus.

Nesse processo de me tornar semelhante a Jesus, surgem as crises existenciais inevitáveis na vida durante o caminho da felicidade. Por isso, nas crises da vida e nos períodos de espírito perturbado, encontro contentamento em Deus que me fortalece. Acredito que a felicidade é muito mais do que obter picos de prazeres efêmeros, conquistas, riquezas ou fama; nem é evitar dor, sofrimento ou crises na vida. Felicidade em Cristo é viver semelhante a Jesus. Prazer e sofrimento, conquistas ou fracassos, perdas ou dádivas, fartura ou escassez se mesclam como instrumentos pedagógicos de Deus para formar em mim a espiritualidade do contentamento de e em Jesus. Por isso, tenho aprendido diariamente a viver contente, satisfeito, pleno, realizado, inteiro e feliz em toda situação quando encontro significado nos momentos, acontecimentos e afazeres cotidianos na agenda histórica da minha vida. Só assim tenho aprendido a interpretar minha vida longe da rotina do tédio e do niilismo existencial.

Graças a Deus, eu nasci no lar cristão. E desde sempre fui à igreja-templo como expressão de ser eu mesmo a igreja-povo salvo para ser o corpo de Cristo. Só não nasci na igreja porque não era domingo, mas era uma quinta-feira. Por isso, essa consciência da espiritualidade de Jesus tem sido adquirida com o passar do tempo. Tanto a educação familiar herdada, como minhas idiossincrasias, a convivência com a igreja e as circunstâncias diversas e adversas que surgiram e surgem na minha vida são frutos da graça de Deus, fazendo-me ser quem eu sou hoje: um projeto humano de ser semelhante a Jesus.

Nesse processo de educação para a vida, a minha família é indispensável. Com meu pai tenho aprendido a vocação pastoral de servir a Deus por amor e com perseverança até o fim. Com minha mãe tenho aprendido a amar a Deus apesar da dor. Com minha irmã Kelly tenho aprendido o significado de ser amigo. Com minha irmã Fernanda aprendo o significado de superação em dar tudo de mim para fazer o melhor para Deus. Com minha sobrinha Larissa aprendo a ser criança no Reino de Deus. Com minha esposa Lorena tenho aprendido há 1 ano e 8 meses e 12 dias que casamento é muito mais do que viver como sócios debaixo do mesmo teto; é viver amadurecendo o amor plantado em nós, mesmo em meio aos acertos e desacertos da relação conjugal. É conquistar a mesma mulher amada desde sempre todos os dias e para sempre. E com você eu tenho aprendido a arte da convivência através do amor, serviço e perdão. Pois, aprendo com Jesus que a convivência, o amor, o serviço e o perdão formam o quarteto cíclico da vida de todo relacionamento. Como ninguém é uma ilha humana, escrevo isso porque não vivo sem vocês, uma vez que sou criado à imagem e semelhança de um Deus trino que me programou para viver relacionamentos de amor. Por isso, todas essas pessoas enchem minha bagagem biográfica de conteúdo espiritual, intelectual e afetivo.

Minha biografia ainda está sendo construída. É óbvio que não tenho a ousadia e a pretensão de escrevê-la agora. Tenho muita história para fazer e viver. Por isso, acordei cedo hoje para aproveitar mais e melhor o meu dia de aniversário. Esperava um dia caloroso, mas o frio inesperado chegou aconchegante. E é nesse clima de gratidão que vamos celebrar a vida hoje e sempre.

Recebo até o fim do ano todos os presentes, os abraços, beijos, sorrisos, homenagens e parabéns que quiserem me dar. Recebo toda dádiva com o coração aberto. Sei que cantar parabéns para o aniversariante não passa de uma expressão cultural que estreita laços de amor entre as pessoas. Mas o parabenizado de hoje não deve ser eu, e sim, Aquele que renova sua graça e misericórdia quando acende o dia todo dia com a luz do sol. Ele é o motivo de apagar velinhas todos os anos até que Ele me chame para a festa eterna no céu. E quando Ele me chamar, vou babando de amor para seus braços que é incomparavelmente melhor que tudo. Enquanto essa dádiva eterna não chega, vivo aqui nesse intervalo entre o útero de mamãe e o útero da terra, onde todo meu aniversário é Cristo, e meu sepultamento será a minha maior riqueza.

Tenho tanto para escrever, mas vou deixar para os próximos anos...se eles chegarem...

Em Cristo, o sentido da minha vida

Jairo Filho – Imbituva-PR, 28 de outubro de 2009.

Amigos e Amigos


Um homem foi comprar jornal com seu amigo. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas, como retorno, recebeu um tratamento rude e grosseiro.   

Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo sorriu carinhosamente e com toda atenção, desejou ao jornaleiro um bom final de semana. Quando os dois desciam pela rua, o homem perguntou ao seu amigo:

- Ele sempre lhe trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão amável com ele?
- Sim, sempre sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir. 

Nós somos nossos 'próprios donos'. Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam e sim nós que transformamos os ambientes.

'Para saber quantos amigos você tem, dê uma festa.
''Para saber a qualidade deles, fique doente!'


(Autor Desconhecido)

O que é pecado?




Introdução

Muita gente pergunta para mim: Isso é ou não é pecado? Aquela pessoa é mais pecadora do que a outra? Esse pecado é maior do que aquele? Por que esse bebê já é considerado pecador? Por que todos somos pecadores? Por que o bem que quero fazer eu não faço? O que é pecado?

A definição mais comum para pecado é “infringir normas divinas”. I João 3:4 afirma isso: “Todo aquele que pratica o pecado transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei”. Com base nesse e outros textos, o teólogo Millard Erickson definiu pecado como “qualquer falta de conformidade, ativa ou passiva com a lei moral de Deus. Semelhantemente, o teólogo Wayne Grudem define pecado como “deixar de se conformar à lei moral de Deus, seja em ato, seja em atitude, seja em natureza”. Perceba que a ênfase dessas definições de pecado recai sobre “conformidade com a lei” e sobre a idéia de que há uma autoridade legisladora suprema.

Diante disso, como traduzir o conceito bíblico de pecado para a atual geração pós-moderna? Para muitos, o conceito de pecado não faz o menor sentido nem diferença. Isso acontece porque temos alguns pressupostos filosóficos, culturais e religiosos impreguinados na mentalidade pós-moderna que impedem a absorção do conceito de pecado como transgressão à lei de Deus. Vejamos esses pressupostos:

1. Rejeição à autoridade legisladora: A geração pós-moderna absorveu uma mentalidade avessa a toda e qualquer autoridade legisladora. O ditado popular sugere que toda lei foi feita para se desobedecer. Há um espírito de rebelião na natureza humana e no comportamento da sociedade que rejeita normas, leis, regras civis e, principalmente, religiosas. A cultura religiosa popular desenhou um Deus autoritário e ditador de condutas morais com alto padrão de exigência. Para você ter uma idéia, no interior do Nordeste, todo evangélico é aquele que entrou para a "lei dos crentes". Isso acontece porque a religiosidade cristã produziu uma teologia moral de causa e efeito que resume a relação com Deus exclusivamente em obedecer às regras de Deus para ser premiado; ou, se desobedecer, ser castigado. Dessa forma, como falar de pecado para uma geração que rejeita ditaduras morais e religiosas e enxerga Deus como um legislador autoritário?

2. Relativização da verdade: Uma vez rejeitando as legislações impostas, a geração pós-moderna absorveu também uma mentalidade que relativiza valores morais, éticos e religiosos. Agora há um descaso com qualquer autoridade externa ao individuo. Quando falamos que isso ou aquilo é pecado, logo somos interrogados: “Quem é você para dizer o que é certo ou errado?” Agora, a verdade é produzida pela jurisdição interior de cada individuo. E a verdade deixa de ser absoluta para ser relativizada por cada um. Em resumo, nossa geração vive o adágio popular de que cada cabeça tem sua sentença. Exemplo: As práticas de roubar, mentir, adulterar e matar podem não ser consideradas pecados em determinadas ocasiões. Todo mundo concorda que roubar é pecado, mas que roubar de nosso governo corrupto não é pecado. Sempre ouvimos isso: “Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”. Todo mundo concorda que mentir é pecado, mas mentir para preservar o emprego não é pecado. Todo mundo concorda que adulterar é pecado, mas se apaixonar por outra pessoa quando o casamento está em crise é uma boa saída para apimentar e valorizar a relação conjugal. Todo mundo concorda que matar é pecado, mas matar o pedófilo que estuprou e matou a menininha de sete anos não é pecado. Assim, os fins justificam o pecado e relativizam a verdade. Em outras palavras, para algo ser pecado é preciso que seja um crime hediondo que extrapole a consciência mais depravada. E mesmo assim, tem gente que discorda disso.

A rejeição da autoridade legisladora e a relativização da verdade exigem uma revisão do conceito de pecado. Se observarmos o comportamento social, cultural e religioso vamos perceber que a definição do que é pecado sofre metamorfoses com o passar dos tempos.

Nas décadas das famílias tradicionais no Brasil era absurdo falar em e com homossexuais; hoje, isso é considerado crime de homofobia. E isso influencia a educação sexual ensinada pelos pais aos seus filhos. Luis Fernando Veríssimo demonstra essa mentalidade quando desenhou uma tira da Família Brasil na qual o avô pergunta à neta grávida se o bebê seria homem ou mulher, ao que ela respondeu com naturalidade: “Não sei, vai escolher quando crescer”.

Adultério sempre foi visto como pecado grave tanto pela religião cristã como pela ética e a moral da sociedade laica. Mas com o passar dos tempos, alguns casais encontraram a jutificativa, a permissão e a solução para o ciúme e o adultério: swing, troca de casais. Há um acordo entre os cônjuges para não haver ciúmes. É a promoção do sexo pelo sexo. E com isso, o swing deixa de ser mais uma aberração sexual e para ser apenas mais uma opção sexual de relacionamentos. E quem discordar disso é considerado preconceituoso. 

Há um exemplo de adultério no cinema. O filme "Titanic" mescla uma história real de naufrágio com uma aventura romântica. O roteiro mistura uma tragédia com um adultério. E quase ninguém percebe isso. A personagem Rose tem um noivado em crise com um homem rico e chato. Nesse cenário, aparece o lindo e aventureiro Jack conquistando e transando com a Rose. Resumindo: O autor desse filme conduz todo espectador a torcer pela aventura romantica de adultério entre Jack e Rose. Pior ainda: Muitos queriam estar no navio exatamente no lugar dos dois. Nesse caso, aprendemos que adultério não é pecado.

Antes, não ser virgem era motivo de discriminação; hoje é o contrário. Surgiu recentemente uma propaganda na TV que mostrava uma avó com sua neta no restaurante. A avó censura sua neta por usar chinelos no restaurante. A neta prontamente responde que ela não usava simples chinelos, mas sandálias que combinavam com ambientes chiques; e logo em seguida, a neta cesura a avó por ser atrasada e não ser tão moderninha como ela. Em seguida, aparece um ator galã no restaurante. As duas olham para ele com admiração. A avó sugere para neta arrumar um galã como aquele ator. A neta, imaginando que a avó está pensando em casamento, responde que acha chato casar com homem famoso. A avó prontamente responde: “Mas quem falou em casamento? Eu to falando de sexo.” A neta suspira surpreendida com a resposta e escuta ainda a avó dizer: “Depois eu ainda sou a atrasada?” Perceba a mensagem da propaganda: Usar as sandálias é ser tão moderno quanto alguém que faz sexo casual. O que era um tabu há alguns anos, agora vira sinônimo de modernidade. Assim, hoje quem não faz e curte um “affair” é careta atrasado e retrógado. Os valores éticos e morais da sexualidade em nossa cultura estão se invertendo cada vez mais. O que era imoral, agora é moralmente aceito com naturalidade. E o que era errado vira certo.

Espero estar errado, mas do jeito que a carruagem está andando, suspeito que, com o passar do tempo, os pedófilos deixem de ser vistos como criminosos e conquistem sua vez e voz  de aprovação na mídia. Será que no futuro iremos achar normal um homem de 50 anos transar apaixonado por uma menina de 8 anos?

Semelhantemente, os valores religiosos também seguem esse mesmo rumo. Muita gente não sabe que os orgãos sacralizados no início da igreja protestante evangélica no Brasil eram usados em cabarés nos USA. As igrejas do passado abominavam instrumentos musicais de corda e percussão, mas hoje estes instrumentos já estão sacralizados.

Acompanhar músicas agitadas batendo palmas era trazer o mundo para dentro da igreja. Praticar esportes eram práticas pecaminosas e mundanas que deveriam ser evitadas pelos crentes. Hoje tem igreja-templo que é quadra de esporte durante a semana e no domingo é templo religioso.

A dança sempre foi um grande pecado capital para a cultura evangélica. Era considerada mundana demais para ser aceita e praticada. Hoje, uma igreja que não dança com suas coreografias é uma igreja morta.

Para você ter uma idéia, há, em nossos dias, forró evangélico que reúnem casais para dançar nos cultos. Para os crentes, antigamente, a televisão era a imagem da besta. Hoje, os crentes não saem da frente da TV nem da TV. E quem é besta é quem não usa a TV para falar da sua igreja.

No passado, a moça que usava calça, maiô ou biquíni era considerada vulgar onde quer que fosse. E a mulher evangélica que usasse maquiagem ou andasse na moda era vista como pecadora, mas hoje há desfile de modas nas igrejas com modelos profissionais cristãs.

Na década de trinta um homem de respeito usava chapéu, boina, boné. Hoje, o chapéu ou boné na igreja é considerado desrespeito a Deus. O homem de terno e gravata sempre foi visto como homem santo e mais espiritual do que outros. Um homem sem terno e gravata era proibido de pregar de púlpito em algumas igrejas. Hoje, terno e gravata está virando sinônimo daqueles que participam das máfias do colarinho branco em Brasília.

Em 1982, houve uma campanha de oração no Brasil contra a primeira edição do Rock in Rio. Na sua terceira versão em 2001, um grupo gospel, Oficina G3, participou da abertura desse evento.

A sexualidade sempre foi um grande tabu no meio evangélico, a ponto de ser sempre considerada pecado. Mas, hoje, para surpresa de alguns poucos, existem igrejas a favor de todas as opções e orientações sexuais, e, até mesmo, há pastores gays ordenados.


Imagine comigo um evangélico da década de 1930 no Brasil entrando na máquina do tempo e chegando em 2009. O que ele pensaria ao ver todos os usos e costumes culturais condenados pela igreja se tornarem próprio ao ambiente de culto? Agora imagine eu e você entrando na máquina do tempo e chegando em 2050. O que será ou não será pecado nessa época?

A grande dúvida é que parece que o que é pecado hoje, amanhã não é mais. Logo, como vou saber se isso é pecado ou não? Alguém pode dizer: Hoje isso é pecado, mas espera mais um tempo que daqui a pouco não será mais pecado, e assim, você pode fazer o que você tanto deseja.Afinal, o que é pecado?

Não quero analisar todos os casos culturais e religiosos citados acima, mas quero dizer que ao mesmo tempo é positivo perceber que muitos hábitos e conceitos culturais vêm sendo reciclados com o passar do tempo, como também é negativo perceber que muitos valores morais, éticos e bíblicos absolutos estão sendo negociados e relativizados.

A conclusão que chegamos é que falar sobre pecado não se resume em cumprir ou não cumprir regras e leis religiosas. Devemos entender o significado bíblico de transgredir a lei de Deus e diferenciá-lo da transgressão às leis religiosas. As leis religiosas são mutantes com o passar do tempo, pois são fabricações da religiosidade cristã. Mas a lei de Deus é boa, absoluta e imutável, pois é legislada com a autoridade e a verdade do Deus amoroso, santo e justo (I Tm 1:8).

Mas, afinal, o que é pecado? Como eu posso traduzir a definição bíblica de pecado para a nossa sociedade contemporânea? Eis 2 aspectos sobre o pecado que formam uma definição bíblica e existencial sobre o pecado.

1. PECADO É A NATUREZA HUMANA

O pecado sou eu. Eu sou o pecado. A natureza pecaminosa é a raiz da alma humana. O pecado é um estado de ser. Pecado é uma inclinação, uma disposição interior, uma tendência natural para o mal. O ser humano é tão culpado por pecar quanto o tuberculoso é culpado de tossir. O problema já não é a tosse, mas a tuberculose. Isso inverte a idéia de que sou pecador porque peco. Na verdade, peco porque sou pecador. Desde a concepção no ventre materno, o feto humano, em desenvolvimento, é pecador. Davi afirma: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” (Sl 51:5). E Paulo nos diz que “éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (Ef 2:3). Isso quer dizer que mesmo sendo um feto no ventre materno ou um religioso dormindo, que ainda não pecaram ativamente com atos externos e visíveis, ainda sim, são pecadores por natureza aos olhos de Deus.

A natureza pecaminosa do ser humano implica em dizer que cada parte de nosso ser está maculado pelo pecado – o intelecto, as emoções, o coração, o corpo. Diz Paulo: “Sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum” (Rm 7:18). Esse “bem” é o bem espiritual no tocante ao relacionamento com Deus. Além do mais, somos, por natureza, defuntos espirituais mortos em nossos delitos e pecados (Ef 2:1). Até mesmo o homem religioso busca a Deus com as mais íntimas intenções e motivações maculadas pelo pecado. Em resumo: Por natureza, o homem é incapaz e impossibilitado de se chegar a Deus por si só (Rm 3:10), pois não tem desejo, iniciativa, meios nem méritos para se reconciliar com Deus. Assim, sem o milagre da obra de Cristo em nós é impossível a nossa salvação.

2. PECADO É VIVER FORA DO PROPÓSITO PELO QUAL FOMOS CRIADOS E SALVOS

A Bíblia fala que a natureza pecaminosa se expressa em atos e pensamentos. Tanto atos de roubar, mentir, adulterar ou cometer homicídio, como também pensamentos e desejos de egoísmo, ciúme, raiva, ódio, cobiça, ira, luxúria são pecados diante de Deus. Isso quer dizer que pecar não se resume exclusivamente em atos exteriores de pecado visíveis na sociedade; mas também, e principalmente, desejos impuros e malignos do coração. A espiritualidade ensinada por Jesus aponta para o pecado no coração do homem quando nos ensina: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias”. (MT 15:19). Jesus extrapola a justiça dos fariseus - que preservavam uma santidade estética de reputação social – quando denuncia o pecado do homem dentro do coração.

A Bíblia nos ensina que as leis de Deus expressam e revelam o caráter de Deus. Se fomos criados à imagem e semelhança de Deus, nossa plena humanidade se desenvolve quando estamos vivendo em conformidade com o Deus que expressamos e de quem derivamos. Exemplos: Se Deus é amor e perdão, não podemos ser ódio e vingança, mas devemos amar e perdoar; e por isso, matar e banir pessoas da nossa existência é pecado. Se Deus é a verdade, não podemos mentir, mas falar sempre a verdade com transparência e sinceridade. Só seremos plenamente humanos, inteiros, realizados, completos, saudáveis e equilibrados quando vivermos em conformidade com o caráter de Deus e sua natureza.

Por isso, é extremamente essencial e importante construir nossa espiritualidade olhando para Jesus. Quando olhamos para Jesus vemos o caráter de Deus. Quando olhamos para Jesus enxergamos o ser humano como Deus pretendeu que fôssemos. Dessa forma, Jesus é considerado o segundo Adão, pois ele é a inauguração de uma nova raça regenerada a partir da cruz. “Pois assim como, por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens, para a justificação que dá a vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos”. (Rm 5:18, 19).

Sendo assim, o propósito de nossa vida é ser semelhante a Jesus, uma vez que Jesus é a imagem exata de Deus e é a imagem exata do ser humano como Deus pretendeu que fosse. Ou seja, Jesus nos ensina ser plenamente seres humanos quando nos ensina a viver segundo o caráter de Deus. Isto chama-se santificação. Santificação é processo contínuo de viver semelhante a Jesus. Esse processo de santificação por toda a vida é sinônimo de felicidade. Felicidade nada mais é do que viver de acordo com o propósito pelo qual fomos criados. E qual é o propósito de sermos criados? Ser semelhantes a Jesus.

Vamos ilustrar essa idéia imaginando como seria uma bola de futebol feliz. Uma bola feliz é uma bola que está funcionando de acordo com o propósito pelo qual foi criada. Ou seja, bola não foi criada para ser peça de museu, nem para servir de assento como se fosse uma cadeira, nem para bater prego como se fosse um martelo, ou costurar um tecido como se fosse uma agulha. Semelhantemente, pecar é quando funcionamos de maneira contrária ao propósito pelo qual fomos criados. Quando caminhamos na direção contrária ao propósito de nossa criação de ser semelhante a Jesus, pecamos e colhemos frustração, insatisfação, infelicidade. Quanto mais o ser humano se distancia do caminho de ser semelhante a Jesus, mais ele fica bestializado e desumano. Assim, você não foi criado para odiar, mas sim para amar. Você não foi criado para roubar, mas para compartilhar. Você não foi criado para matar, mas para gerar vidas. Você não foi criado para a carnalidade egoísta e hedonista, mas para a piedade altruísta. Você não foi criado para a soberba da vida, mas para a humildade de espírito. Você não foi criado para ser filho do inferno, mas para ser filho de Deus. Enfim, você não foi criado para viver em pecado, mas para ser humanamente santo como Jesus.

Conclusão

Concluo dizendo que pecado realmente é infringir a lei de Deus. Mas qual o significado da lei para a nossa vida? Ante de tudo, “Sabemos, porém que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo” (I Tm 1:8). Porque se alguém usa a lei de maneira inadequada, a lei é opressora, pois gera muitos crentes feridos em nome do legalismo religioso.

O reformador protestante João Calvino nos ensina que a lei tem basicamente três funções: (1) Tornar-nos indesculpáveis. Pois a lei revela a natureza pecaminosa e a nossa incapacidade de corresponder ao alto e exigente padrão de Deus de santidade e obediência. (2) Refrear a maldade humana. Pois a lei foi nos dada para conter a maldade nas relações sociais. (3) Apontar o caminho da liberdade em Cristo. Ao mesmo tempo em que a lei lembra de nossa dívida impagável e incapacidade de obedecer a Deus, a lei também aponta para o sacrifício de Cristo na Cruz. A leia nos aponta para a graça do evangelho, pois Jesus sofreu o castigo de morte pela nossa desobediência e rebelião contra Deus, como também obedeceu toda a vontade de Deus em nosso lugar. Assim, na cruz de Cristo nós temos a justiça e o amor de Deus que garantem o perdão de nossos pecados.

Sabendo que somos pecadores por natureza e, por isso, pecamos quando nos afastamos do propósito de ser semelhantes a Jesus, podemos concluir dizendo que a salvação só é pela graça de Deus (Ef 2:8,9), e sendo pela graça, somos chamados a viver libertos do pecado pela cruz de Cristo para nos consagrarmos a Deus em santidade (Rm 6:1, 2, 11-14).

Em Cristo, que nos libertou do pecado

Jairo Filho
A religião só poderá falar ao povo de nossa época se conseguir dizer uma palavra transcendente e, portanto, julgadora e transformadora. De outra forma, não será mais do que mera colaboradora do que se aceita comumente, serva da opinião pública, exercendo posições de tirania tão terríveis como as de qualquer outro tirano. Mas se nossa religião puder transcender tudo isto, em que direção deverá se mover? Paul Tillich

Espiritualidade (Des)encarnada


Certa vez, um pastor estava tão concentrado, orando e preparando estudos bíblicos para a igreja, que não escutou seu filho pequeno chorar no quarto ao lado. Mas o avô ouviu, desceu as escadas, pegou o bebê no colo e ninou-o até que voltasse a dormir.

Então, o avô aproximou-se de seu filho pastor, ainda imerso nos livros, e perguntou: - Meu filho, o que você está fazendo?

O Pastor responde: - Pai, estou meditando nas Escrituras e preparando estudos bíblicos.

O avô sabiamente respondeu: - Não sei o que você está estudando, mas se o deixa surdo ao choro de uma criança, não é a Bíblia que você lê e estuda.

Viver a vida da cristã é ouvir o lamento silente dos aflitos, solitários, marginalizados, pobres, doentes, impotentes - e responder com a compaixão que gera a ação do socorro.

A experiência espiritual dos estudos teológicos e o trabalho ministerial devem ser feitos de joelhos diante do Pai nosso que está nos céus, com olhos abertos para a vida real, com os ouvidos atentos para ouvir o clamor do próximo, com a mão estendida para servir os necessitados, e com todo corpo encarnado nesse mundo.

Em Cristo, que encarnou-se entre nós para priorizar as pessoas na sua agenda ministerial.

Jairo Filho

O autor do livro

Uma moça ganhou um livro. Ao ler as primeias páginas, não gostou, e imediatamente engavetou.

Certo dia, ela conhece um rapaz e se apaixona por ele. Numa determinado encontro, o rapaz, demonstrando a reciprocidade do amor entre ambos, presenteia a moça com um livro de sua autoria. Ao receber o livro de presente, a moça lê imediatamente o livro todo com muito interesse, porque estava muito apaixonada pelo autor do livro.

Quando a moça acabou de ler, foi guardar o livro na mesma gaveta que estava guardado aquele primeiro livro desinteressante, esquecido e empoeirado. E para sua surpresa, ela viu que o primeiro livro era o mesmo livro que ela tinha acabado de ler com muita paixão e interesse.

Quando conheçemos e estamos apaixoandos pelo autor do livro, a leitura fica mais interessante e as palavras do livro se tornam uma poesia amorosa que encontram morada no nosso coração.

Conheça e ame Jesus, o autor da Bíblia. E assim, a leitura Bíblica encontrará mais sentido para o teu coração.

Em Cristo, o autor do livro da vida

Jairo Filho

Só o Filho interpreta o rosto do Pai

"Numa roda de amigos alguém mostrou uma fotografia, onde se via um homem de rosto severo, com o dedo levantado, quase agredindo o público. Todos ficaram com a idéia de se tratar de uma pessoa inflexível, antipática, que não permitia intimidade. Nesse momento, chegou um rapaz, viu a fotografia e exclamou: "É meu pai!" Os outros olharam para ele e, apontando a fotografia, comentaram: "Pai severo, hein!" Ele respondeu: "Não! Não é não! Ele é muito carinhoso. Meu pai é advogado. Aquela fotografia foi tirada no tribunal, na hora em que ele denunciava o crime de um latifundiário que queria despejar uma família pobre que estava morando num terreno baldio da prefeitura há vários anos! Meu pai ganhou a causa. Os pobres não foram despejados!" Todos olharam de novo e disseram: "Que fotografia simpática!" Como por um milagre, ela se iluminou e tomou um outro aspecto. Aquele rosto tão severo adquiriu os traços de uma grande ternura! As palavras do filho mudaram tudo, sem mudar nada! As palavras e gestos de Jesus, nascidas da sua experiência de filho, sem mudar uma letra ou vírgula sequer, mudaram o sentido do Primeiro Testamento (Mt 5,17-18). O Deus, que parecia tão distante e severo, a ponto de o povo não ter mais coragem de pronunciar o seu nome, adquiriu os traços de um Pai bondoso de grande ternura!" (Carlos Mesters e Francisco Orofino. Sobre a Leitura Popular da Bíblia (III). Em: www.adital.com.br)

Só o filho interpreta corretamente o rosto do Pai. Por isso, leia a Bíblia e veja o rosto de Deus por meio dos olhos de Jesus. Você só consegue a chave hermenêutica da Bíblia quando conhece Jesus. A menos que você conheça a Jesus, ler a Bíblia é como andar numa galeria de pintura com as luzes apagadas. Quando Jesus veio ao mundo, Ele completou o quadro, acendeu as luzes e encarnou toda obra de arte.

Assim, olhe para o Filho e veja o Pai. Olhe para o filho e veja o ser humano como Deus pretendeu que fôssemos.  Olhe para Deus com o olhar do Filho e seja o filho semelhante ao Filho que chama Deus de Pai.

Pense nisso!

Em Cristo, o rosto de Deus

Jairo Filho

Qual a mensagem dessa foto-grafia?


Risca o 7

Até os dias de hoje, muita gente, quando escreve o número 7, ainda coloca um pequeno tracinho no número.

Oficialmente, este pequeno traço não existe, como dá para constatar, digitando a tecla 7 do teclado do seu computador, calculadora ou qualquer outro aparelho que possua teclado...

Vocês sabem a origem deste costume? Para responder, temos que voltar muitos séculos, aos tempos bíblicos, quando Moisés estava no Monte Sinai e lhe foram ditados os 10 mandamentos.

Em voz alta, eles foram anunciando à multidão, um por um.

Quando chegou ao Sétimo Mandamento, Moisés disse: "Não desejarás a mulher do próximo!"

Um breve silêncio...

E a multidão rompeu, gritando em coro: "Risca o sete.... risca o sete... risca o sete!"

Ser feliz ou ter razão?

Oito da noite, numa avenida movimentada.

O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.

O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.

Ele conduz o carro.

Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.

Ele tem certeza de que é à direita…

Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.

Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.

Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz
o retorno.

Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.

Ele questiona: – Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insistiu um pouco mais?"

Ela diz: – Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz!!! Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!


MORAL DA HISTÓRIA: Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência: ‘Quero ser feliz ou ter razão?’ Outro pensamento parecido, diz o seguinte:‘Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam’.

Qual a mensagem dessa foto-grafia?




O VERBO SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS...

Genro cético

A garota chega para a mãe, reclamando do ceticismo do namorado:

- Mãe, o Mario não acredita em inferno!

- Case-se com ele, minha filha. E deixe comigo que eu o farei acreditar!

O ciclo da vida

Aos 02 anos... sucesso é... conseguir andar.
Aos 04 anos... sucesso é... não urinar nas calças.
Aos 12 anos... sucesso é... ter amigos.
Aos 18 anos... sucesso é... ter carteira de motorista.
Aos 20 anos... sucesso é... fazer sexo.
Aos 35 anos... sucesso é... dinheiro.
Aos 50 anos... sucesso é... dinheiro.
Aos 60 anos... sucesso é... fazer sexo.
Aos 70 anos... sucesso é... ter carteira de motorista.
Aos 75 anos... sucesso é... ter amigos
Aos 80 anos... sucesso é... não urinar nas calças.
Aos 90 anos... sucesso é... conseguir andar.

Minha filha foi sequestrada...E Deus?


Anapolis, 29 de setembro de 2009.

Querido pastor Caio Fábio,

Eu sou uma mãe que acaba de perder uma filha linda, maravilhosa de 26 anos, com apenas cinco meses de casada... Hoje faz sete dias que a perdemos...

Ela era poesia, cor, música e sensibilidade...

Nós somos uma família que conheceu Jesus quando as nossas três meninas tinham entre três e oito anos. Passamos por grandes lutas e desafios e congregamos na igreja presbiteriana do setor sul de Anápolis com o PR Ronaldo Cavalcante.

Caio Fabio, seguimos os seus passos todas as vezes que você esteve por aqui.

Quarta feira passada por volta das 13 horas meu marido me falou que tínhamos que ir para Goiânia porque a nossa filha do meio, a polyanna, tinha desaparecido...a minhas pernas sumiram....mas eu levantei e entrei no carro para ir para Goiânia pois ela morava lá e estava casada e feliz.....

Apenas com 26 anos a publicitária mais conhecida da cidade por causa da sua alegria e capacidade de incentivar empresários a acreditarem em seus próprios negócios.

Os homens da família foram para a delegacia... e nós as mulheres da família ficamos 30 horas orando, clamando a deus e esperando o pedido de resgate, tendo em vista que o caro já havia sido encontrado com seus pertences dentro e o mesmo havia sido queimado para apagar provas e digitais, dificultando o trabalho da policia...

Oramos sem cessar e ouvimos, e lemos a Palavra; e tivemos a certeza de que o resgate seria pedido e esperamos que ela voltaria para nós e com sua tremenda capacidade poética e criativa e como uma menina apaixonada por Jesus ainda escreveria um livro para promover quebrantamento e conversão em muitas vidas....

A única palavra que eu queria ouvir nestas 30 horas de vigília e emoção, aflição e angustia profunda era: "a encontraram"...; ou um toque de telefone com o com o pedido de resgate...

Finalmente alguém entra naquela casa onde estávamos amigos e parentes amontoados na sala escorregando do sofá para o chão, então ouvimos: “achou”, mas foi encontrada morta com dois tiros...

Acabei de ler sobre o amor de pai que agradece a deus por saber que seu filho, para ficar livre desse mundo, tenebroso chamado por Jesus... Não consigo neste momento ter este sentimento de gratidão porque tendo certeza de que não era esse o desejo dela também...

Nós todos estávamos fazendo uma campanha de oração e eu sei quais eram os planos dela para o futuro... Planos de paz, de criação, de crescimento, para que o mundo conhecesse o talento gratuito que deus lhe deu...

Não posso considerar que a minha não aceitação é egoísta... ela queria viver aqui com o seu querido marido a lua de mel que a esperou por 8 anos, ela queria ter filhinhos e levá-los para jogar bola com o avô que não teve meninos, só meninas, ela queria realizar sonhos comunitários.

No ano passado ela criou um site: www.amigoinedito.com.br para movimentar os internautas a fazerem boas ações e registrarem seus depoimentos neste site.

E agora... Eu entendi a resposta que deram para o “mano”, mas voltar a falar com deus esta difícil demais...

Ainda não sabemos quem foi o sujeito que atirou nela, mas eu não posso acreditar que foi vontade de deus... se foi o ódio do inimigo das nossas vidas eu pergunto por que Jesus deixou assassinos interromperem a caminhada de uma mensageira de Deus ???
_______________________________

Resposta:

Minha irmã amada: Graça e Paz!

Do meu ponto de vista..., Adão não deveria ter pecado; Caim não deveria ter matado Abel; os filhos de Caim não deveriam ter construído Babel; Cão não deveria ter “abusado” na nudez do pai, Noé; Abraão não deveria ter gerado filho de sua serva, Hagar; Jacó não deveria ter enganado Esaú e nem Esaú deveria ter trocado a “bênção” por um prato de lentilhas; os filhos de Jacó não deveriam ter traído José; Moisés deveria ter entrado na Terra de Canaã; a filha de Baraque não deveria ter sido morta pelo voto do pai; Sansão não deveria ter morrido daquele jeito; Davi não deveria ter surtado nunca; e, por isto, não deveria ter perdido nenhum filho; Isaías não deveria ter sido serrado pelo meio; a mulher de Ezequiel não deveria ter sido morta como parábola para ensinar os incrédulos; Oséias não deveria ter sido tão infeliz no casamento; os inocentes deveriam ter sido poupados em todas as chacinas; nenhuma criança deveria ter morrido pela ambição dos adultos; nenhuma mãe jamais deveria ter comido seus filhos no auge da fome; João Batista deveria ter vivido vida longa e honrada, ao invés de acabar sem cabeça em razão de uma bunda bonitinha; Jesus, O Verbo, A Palavra, não deveria ter sido morto; a Ressurreição não deveria ter sido tão discreta...; os apóstolos, como Tiago irmão de João, não deveriam ter sido mortos por nenhum capricho [e todos foram...]; Paulo não deveria ter sido morto justamente quando os cristãos mais precisavam dele; milhares de testemunhas também nunca deveriam ter morrido uma morte sem sentido, banal; enquanto os maus prosperam; enquanto a injustiça foge do juízo; enquanto a verdade é pisoteada; enquanto a maldade se torna poder; enquanto gente boa some... sem explicação...

Sim, entregue a minha visão menor do que a de uma ameba e mais egoísta do que eu mesmo consigo discernir a profundidade do egoísmo, eu poderia consertar o mundo; impedir todas as injustiças; ajudar Deus a ser Deus; determinar o melhor pro mundo, pros meus filhos, pra minha vida; enfim, eu, entregue a mim mesmo, seria tão cheio de boas idéias..., que ninguém que eu amasse morreria; sim, ninguém...; e se morresse seria com meu consentimento, entendimento, compreensão e apoio a Deus na Sua soberania!...

Ah, se eu fosse o Deus do mundo ninguém morreria; ou, então, ninguém que eu gostasse; e, da minha casa, certamente ninguém morreria; não enquanto eu estivesse vivo...

Eu, todavia, há muito aceitei e vi que de fato não vejo; percebi que de fato não discirno; entendi minha limitação de entendimento; constatei que meu melhor amor é ainda por mim mesmo e por meus sonhos; aprendi que meus amores são “meus” e por “minha causa”; pois, morre o vizinho, e não sinto; morre o jovem da esquina, e logo esqueço; milhares são vitimados, e eu apenas lamento; o mundo acaba em vários lugares da terra, e eu agradeço que não seja AQUI...; e, aqui, é onde moro, vivo; e AQUI não posso conceber que aconteça o que no mundo inteiro acontece...

O que não dá é para sofrer em nome de sua filha os sofrimentos que ela não está sofrendo...

Sim, pois você queria ver a sua filha casada e feliz no casamento; tendo filhos; se realizando profissionalmente; etc... Esses são os seus sonhos e um dia foram os dela... Mas saiba: AGORA já não são [...] mais sonhos dela, mas apenas seus [...] por e para ela...

Hoje, para ela, o melhor marido é nevoa perto da Glória; a melhor lua de mel é amarga se comparada à alegria dela; os filhos mais lindos são miragens quando comparados aos encontros de amor que ela está tendo; as realizações profissionais que lhe orgulhariam, hoje, agora, para ela, são as canseiras e os enfados que cessaram...

O problema é que você não teve tempo para se realizar nela!...

É claro que a dor é indescritível... E ninguém pode dizer que não conheço tal dor... Mais de uma vez...

Todavia, é como pai que perdeu filho; como filho que perdeu pai; como irmão que perdeu irmão; como amigo que já perdeu milhares de amigos, que lhe digo que meus sentimentos seriam todos como os seus, não fosse o fato de que discerni faz tempo, que a maior dor dos enlutados é ainda egoísmo pelo outro [...] cuja alegria está plena, mas não a nós...; e, também, vi que tais sentimentos são todos o resultado de minha vontade de me ter nos meus filhos, de me reproduzir neles e assistir tal fato; ou seja: descobri com toda honestidade que minha frustração era não poder gozar a vida neles [...], nos que foram...

Entretanto, hoje, o que lhe digo parece sem coração e fácil de dizer...

Mas não é...

O que é então que me faz dizer o que digo?...

Ora, é a simples coerência com a fé que professo; é a simples coerência com Jesus; é a simples coerência com a existência que mata os homens dos quais o mundo não é digno; é coerência com João Batista, que não era inferior ao meu filho Lukas, e, mesmo assim, morreu por um capricho...

O que posso lhe dizer é que somente a transcendência da fé que se projeta para a Vida que é, sim, somente tal poder pode nos fazer vencer tal dor; a qual, por mais legitima que seja, sempre mistura amor e egoísmo; sempre mistura fé com privilegio; sempre crê que a vida eterna é uma belezinha apenas para quando a gente estiver caquético...

Leia os evangelhos e veja se é justo você pensar que a vida dos discípulos de Jesus esteja para além da calamidade!...

Sei que no momento minha resposta chega a você como vinagre na ferida... Infelizmente, no entanto, não tenho consolações vazias; e nem digo a ninguém o que Jesus jamais disse... Jesus nunca consolou ninguém dizendo “Que Pena! Tão Novinho!”...

Na realidade, ao olhar o mundo, mais creio e internalizo como verdade a declaração que diz que é preciosa aos olhos do Senhor a morte dos Seus santos!...

O que eu digo [...] você não entende agora, mas compreenderá depois!...

É justo e sadio chorar os nossos amados...

O que não é certo é perguntar por que em mundo que mata tanto todos os dias, gente que amemos também possa e venha a morrer?...

Além disso, o fato de ter sido um seqüestro seguido de assassinato, do ponto de vista de Jesus, não muda nada; posto que Lhe tenham falado das desgraças e maldades praticadas por Pilatos, ou do acidente idiota na Torre de Siloé, e, a tais narrativas, Ele não acrescentou nada em especial; visto que Dele não se tenha havido um “Oh!”; ou um “Ô”; ou um “Que coisa!”...

Não! Ele apenas disse: “Se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis!”...

O fato é que Jesus não tem misericórdia e pena por ninguém que esteja partindo desse mundo para a morada do Pai!

Você teria?...

Sinto saudades... Choro... Abraço as memórias... Beijo meu filho no meu coração todos os dias... Mas não o traria de volta se pudesse... Sim, jamais desejaria a ele tal maldade de tê-lo de volta a esse mundo, uma vez que dele meu filho esteja livre para sempre...

Você acha mesmo que o sucesso Publicitário é para comparar com o nome dela publicado no Livro da Vida?...

Seu olhar está enterrado neste mundo, e, por isto, fica impossível hoje para você o alegrar-se na Glória de Deus!

Entretanto, eu lhe digo:...

Se tais “perdas” não nos projetarem para Deus pelo menos pelo afeto eternizado por filhos que já se foram para a Casa Eterna, pergunto: quando então se amará a eternidade ainda vivendo neste mundo?...

Será que um crente só deseja e celebra a eternidade quando o câncer já comeu tanto os órgãos, que a dor é tão desesperadora que a pessoa quer ir para Deus não por Deus, mas apenas para ficar livre da dor?...

É mesmo assim?...

Deus é apenas uma alternativa ao desespero da dor sem cura neste mundo?...

Ora, se é assim Deus ainda não é amado por nós!...

Chore! Chore! Chore! Pois dói demais!...

Mas chore enquanto vê sua filha em Glória; e, portanto, ao chorar, chore por você e não por ela; posto que se ela visse você lamentando a gloria dela, ela lhe diria:

“Mãe! Você não viveu para a minha felicidade?... Então, por que se entristece com minha plenitude em Deus?”

Além do que já disse, não tenho nada para dizer a ninguém e nem a você, minha amada irmã no Evangelho e no luto!...

Entretanto, sei que somente o Espírito Santo pode tornar alguém apto para discernir [...] e se consolar com tais realidades invisíveis...

Oro por você e pela sua casa... Oro pelo seu genro... Oro para que vocês se gloriem na esperança da glória de Deus, conforme se mande que seja para quem de fato crê em tudo o que confessa como fé em tempos de bonança...

Receba meu amor e minha solidariedade!

Nele, que ama nossos filhos mais do que em nosso egoísmo a gente consegue conceber o que seja amor,

Caio

30 de setembro de 2009

Lago Norte

Brasília

DF

Fonte: www.caiofabio.com

Esta carta-resposta poderia ser uma resposta ao luto que estou sofrendo pelo falecimento de minha sogra no dia 14 de setembro.

Irineu de Lyon

"O erro nunca se apresenta em toda a sua crueza, a fim de não ser descoberto. Antes veste-se elegantemente, para que os incautos creiam que é mais verdadeiro que a própria verdade".

Irineu de Lyon

Jesus é o verdadeiro e melhor...


"Jesus é o verdadeiro e melhor Adão, que passou pelo teste no jardim e cuja obediência é imputada a nós.

Jesus é o verdadeiro e melhor Abel que, apesar de inocentemente morto, possui o sangue que clama, não para nossa condenação, mas para completa absolvição.

Jesus é o verdadeiro e melhor Abraão que respondeu ao chamado de Deus para deixar todo o conforto e a família e saiu para o vazio sem saber para onde ia, a fim de criar um novo povo de Deus.

Jesus é o verdadeiro e melhor Isaque, que foi não somente oferecido pelo Seu Pai no monte, mas foi verdadeiramente sacrificado por nós. E assim como Deus disse a Abraão, "agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho", nós também podemos olhar para Deus levando Seu Filho até o alto do monte e sacrificando-o, e então dizer, "Agora nós sabemos que Tu nos amas porque não retiveste Teu Filho, Teu único Filho a quem Tu amas, de nós."

Jesus é o verdadeiro e melhor Jacó que lutou e sofreu o golpe de justiça que merecíamos, de forma que nós, assim como Jacó, só recebêssemos as feridas da graça para nos despertar e disciplinar.

Jesus é o verdadeiro e melhor José que, à destra do rei, perdoa àqueles que o venderam e traíram e usa o seu novo poder para salvá-los.

Jesus é o verdadeiro e melhor Moisés que se põe na brecha entre o povo e Deus e que é mediador de uma nova aliança.

Jesus é a verdadeira e melhor Rocha de Moisés que, golpeada com a vara da justiça de Deus, agora nos dá água em pleno deserto.

Jesus é o verdadeiro e melhor Jó, sofredor verdadeiramente inocente, que então intercede e salva os seus tolos amigos.

Jesus é o verdadeiro e melhor Davi, cuja vitória torna-se a vitória do Seu povo, apesar deles nunca terem movido uma única pedra para conquistá-la.

Jesus é a verdadeira e melhor Ester que não apenas arriscou deixar um palácio terreno, mas perdeu o definitivo e divino; que não apenas arriscou sua vida, mas entregou-a para salvar o Seu povo.

Jesus é o verdadeiro e melhor Jonas que foi lançado para fora, na tempestade, para que nós pudéssemos ser trazidos para dentro.

Jesus é a verdadeira Rocha de Moisés, o verdadeiro Cordeiro pascal, inocente, perfeito, desamparado, sacrificado para que o anjo da morte não atentasse contra nós. Ele é o verdadeiro templo, o verdadeiro profeta, o verdadeiro sacerdote, o verdadeiro rei, o verdadeiro sacrifício, o verdadeiro cordeiro, a verdadeira luz, o verdadeiro pão.

A Bíblia definitivamente não é sobre você e eu. É sobre Ele".

Rev. Tim Keller

Este é um trecho da mensagem pregada pelo pastor presbiteriano Tim Keller no encontro de pastores e líderes em 2004 em Águas de Lindóia-SP. Ele falava sobre a pregação cristocêntrica, uma vez que toda a Bíblia aponta para a pessoa de Cristo. E ao falar sobre isso, o Rev. Tim Keller estava enfatisando que a pregação do evangelho deve ser cristocêntrica para se diferenciar de toda e qualquer mensagem religiosa, pois a religiosidade cristã interpreta a Bíblia como um conjuntos de regras que devem ser obedecidas para merecer a salvação. Assim, ele enfatisa que a Bíblia não diz o que eu devo fazer para ser salvo, mas diz o que Cristo fez para eu ser salvo. Por isso, tanto o Antigo e o Novo Testamento são cristocêntricose não religiosamente antropocêntricos.

Pense nisso!

Em Cristo,

Jairo Filho