- Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola! Posso te fazer uma pergunta?
- Claro, meu filho, qual é a pergunta?
- O que é Política, pai?
- Bem... meu filho... a política envolve o Povo, o Governo, o Poder Econômico, a Classe Trabalhadora e o Futuro do país.
- Não entendi, pai... dá para explicar melhor?
- Bem filho... vou usar a nossa casa como exemplo. Sou eu quem traz dinheiro para casa, então, eu sou o Poder Econômico; sua mãe administra, gasta o dinheiro, então, ela é o Governo; como nós cuidamos das suas necessidades, você é o Povo; seu irmãozinho, é o futuro do país e a Zefinha, a babá dele, é a Classe Trabalhadora. Entendeu, filho?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar...
Naquela noite, acordado pelo choro do irmãozinho, o menino, foi ver o que havia de errado. Descobriu que o irmãozinho tinha feito cocô na fralda e estava todo emporcalhado. Foi ao quarto dos pais e viu que sua mãe estava num sono muito profundo. Foi ao quarto da babá e viu, através da fechadura, o pai na cama com elatransando intensamente. Como os dois nem percebiam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou para o quarto e dormiu.
Na manhã seguinte, na hora do café, o menino falou para o pai:
- Pai, agora acho que entendi o que é Política.
- Ótimo filho! Então me explica com suas palavras.
- Bom, pai, acho que é assim: Enquanto o poder econômico fode a classe trabalhadora, o governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o futuro do país fica atolado na merda!
Política ilustrada em família
Sexo no casamento
Sexo fora do casamento
1. Sexo fora do casamento carrega para o relacionamento uma bagagem de mil memórias e fantasias passadas com outros. Disso, surge insegurança, incertezas, desconfiança, ciúme doentio, engano, cobiças, infidelidade, comparações e a insatisfação consigo mesmo(a) e com parceiro(a).
2. Sexo fora do casamento gera o relacionamento do “ficar” juntos sem compromisso. Isso gera encontros episódicos, superficiais e descartáveis em torno da realização egoísta de performances das taras sexuais.
3. Sexo fora do casamento cria aquela ansiosa sensação de que se pode ser abandonado e substituído a qualquer momento pelo parceiro(a). Assim, você sente nojo de si mesmo, desvalorizado, abusado, e usado como objeto descartável.
4. Sexo fora do casamento cria a falsa sensação de privação que gera a curiosidade de ter novas experiências, sensações e gostos. E com isso, surge o medo de ser trocado a qualquer momento por outro melhor após uma breve comparação e conclusão de insatisfação. Ou seja, o sexo no casamento evita o surgimento da insaciável expectativa de que o melhor - pessoa, beijo, transa, romance, aventura, paixão, vantagem, lucro - está por vir e que há sempre algo melhor pelo que esperar. Assim, após experimentar o sexo, surge a sensação: “não era bem isso que eu queria. Acho que tem alguém melhor pra mim”.
5. Sexo fora do casamento cria o “sexocentrismo”. Ou seja, cria um relacionamento centralizado no sexo. Para muitos, a falta de uma constante, intensa, viciosa e frenética relação sexual é a prova do surgimento de diálogos superficiais com trocas e chantagens em nome do prazer. Porque, o relacionamento de amor é substituído pelo ficar junto até quando houver trocas, vantagens, benefícios, satisfação, atração e sexo. Ou seja, uma vida em torno do sexo diz que sem sexo é impossível ter relacionamento. Meu amigo Marcos Botelho me fez refletir sobre a matemática do sexo. Ele diz que pesquisas revelam que o tempo médio de uma relação sexual no Brasil é de 5 a 7 minutos 3 vezes por semana. Se aumentarmos esse tempo para 15 minutos, 5 vezes por semana, prevendo que você seja um sucesso na cama, teremos essa conta: 15 min X 5 dias = 75 min X 4 semanas = 5 horas por mês. Agora pense: Você terá 5 horas de puro prazer sexual, mas o que você fará nos outros 29 dias e 19 horas do mês com seu parceiro(a)? Vai brigar e trocar de parceiro(a)?
6. Sexo fora do casamento pode usar o sexo como único e exclusivo tempero da relação ou como instrumento de solução de problemas do casal. A trilha sonora do romance de muitos casais é: “E de dia a gente briga, mas a noite a gente se ama. As nossas diferenças acabam no quarto em cima da cama”. Depois de muitas noitadas de sexo, o casal vai concluir tarde demais que o sexo não é a cura, mas é, nesse caso, apenas uma anestesia rápida que cria um efeito entorpecente instantâneo e ilusório para a solução dos problemas conjugais.
7. Sexo fora do casamento possibilita a formação de lares desestruturados. Pode surgir a gravidez na adolescência, mães solteiras, filhos órfãos, formação familiar sem estabilidade financeira básica, sem residência emancipada dos pais...e etc.
8. Sexo fora do casamento gera o risco da contaminação de doenças sexualmente transmissíveis. A cada dia mais aumenta o número de pessoas com a vida na promiscuidade sexual, contaminadas com o vírus HIV e doenças venéreas.
9. Sexo fora do casamento fere a alma com paixões relâmpagos. A maioria dos namoros adolescentes não se transforma em casamento, e assim sendo, são rompidos com muita frustração e rapidez. Na adolescência, é fácil confundir atração sexual e paixão com amor verdadeiro e eterno. Após terem uma relação sexual, o casal experimenta uma super intimidade que logo mais vai ser rompida pela conclusão de que tudo não passou de uma paixão passageira ou que nunca houve amor verdadeiro. Disso, surge a sensação de que o corpo e coração foram usados e abusados como objetos de desejo, num romance casual e passageiro na realização egoísta de fantasias eróticas.
10. Sexo fora do casamento resume o sexo somente à penetração, a libido e instinto animal. A mentalidade pós-moderna tem banalizado, bestializado e desumanizado o sexo como uma relação apenas genitália-genitália divorciada do coração. A glamourização da mídia nas relações sexuais ilícitas como adultério, prostituição, fornicação, pornografia, pedofilia, homosexualismo, sadomasoquismo, vouyerismo, ninfetismo, orgias, incesto, sexo com animais, cadáveres e objetos tem distorcido o sexo como criação abençoada de Deus.
Assim, pense nisso e tenha cuidado.
Sexo seguro é somente no casamento por amor.
Sexo é casamento.
Em Cristo, que aprovou e definiu o sexo no casamento
Jairo Filho
Dicas para escrever bem
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esqueça as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??... então valeu!
9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.
10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.
22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!
25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.
29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo!... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu bichinho?
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.
E tenho dito!
Autor: Professor João Pedro, da UNICAMP
Resumindo: "Faça o que ele escreveu, mas não faça como ele escreveu". Sacou?