'aham' ou 'hum-hum'

Tarde da noite, os dois já estavam deitados, quando...

MULHER: Se eu morresse você casava outra vez?
MARIDO: Claro que não!
MULHER: Não?! Não por quê?! Não gosta de estar casado?
MARIDO: Claro que gosto!
MULHER: Então por que é que não casava de novo?
MARIDO: Está bem, casava...
MULHER: (com um olhar magoado) Casava?
MARIDO: Casava. Só porque foi bom com você...
MULHER: E dormiria com ela na nossa cama?
MARIDO: Onde é que você queria que nós dormíssemos?
MULHER: E substituiria as minhas fotografias por fotografias dela?
MARIDO: É natural que sim...
MULHER: E ela ia usar o meu carro?
MARIDO: Não. Ela não sabe dirigir....
MULHER: !!!! (silêncio)
MARIDO: ( em pensamento )ih! Me ferrei!!!

MORAL DA HISTÓRIA: JAMAIS prolongue um assunto com uma mulher ...apenas abane a cabeça ou diga 'AHAM' ou 'HUM-HUM'.

Conhecendo Deus

Em janeiro de 1885 o ministro da capela da rua New Park começou seu sermão matinal do seguinte modo:

“Já foi dito por alguém que ‘o estudo adequado da humanidade é o próprio homem’. Não me oponho à idéia, mas creio ser igualmente verdadeiro que o estudo correto do eleito de Deus é Deus; o estudo apropriado ao cristão é a Divindade. A mais alta ciência, a mais elevada especulação, a mais poderosa filosofia que possa aprender a atenção de um filho de Deus, é o nome, a natureza, a pessoa, a obra, as ações e a existência do grande Deus, a quem chama Pai.

Nada é melhor para o desenvolvimento da mente do que a contemplação da Divindade. Trata-se de um assunto tão vasto, que todos os nossos pensamentos se perdem na sua imensidão; tão profundo que nosso orgulho desaparece em sua infinitude. Podemos compreender e aprender muitos outros temas; derivando deles uma certa satisfação pessoal e pensando enquanto seguimos nosso caminho: ‘Olhe, sou um sábio’.

Mas, quando chegamos a esta ciência superior e descobrimos que nosso fio de prumo não consegue sondar sua profundidade e os nossos olhos de águia não podem ver sua altura, nos afastamos pensando que o homem vaidoso pode ser sábio, mas não passa de um potro selvagem; exclamando então solenemente: “Nasci ontem e nada sei”. Nenhum tema contemplativo tende a humilhar mais a mente do que os pensamentos sobre Deus.

Ao mesmo tempo porém que este assunto humilha a mente ele também a expande.

Aquele que pensa com freqüência em Deus, terá a mente mais aberta do que alguém que apenas caminha penosamente por este estréio globo...O melhor estudo para expandir a alma é a ciência de Cristo, e Este crucificado, e o conhecimento da Divindade na gloriosa Trindade. Nada alargará mais o intelecto, nada expandirá mais a alma do homem do que a investigação dedicada, ansiosa e contínua do grande tema da Divindade.

Ao mesmo tempo que humilha e expande, este assunto é eminentemente consolador. Na contemplação de Cristo existe um bálsamo para ferida; na meditação sobre o Pai, há consolo para todas as tristezas, e na influência do Espírito Santo alívio para todas as mágoas. Você quer esquecer sua tristeza? Quer livrar-se de seus cuidados? Então, vá, atire-se no mais profundo mar da Divindade de Deus; perca-se na sua imensidão, e sairá dele completamente refrescado e revigorado. Não conheço coisa que possa confortar mais a alma, acalmar as ondas da tristeza e da mágoa, pacificar os ventos da provação do que uma meditação piedosa a respeito da Divindade. É para esse assunto que chamo a atenção de todos esta manhã...”

Estas palavras, ditas há mais de um século por C.H. Spurgeon (que nessa época, inacreditavelmente tinha apensa 20 anos) eram verdadeiras então, do mesmo modo como o são agora.

Pense nisso!

Como amar o inimigo sem ser hipócrita?

Sabemos que todo mundo fala de amor. Filmes, histórias, poesia, músicas e livros são alguns exemplos das publicações do amor. E ainda sabemos que em todo relacionamento buscamos amar e ser amados. A família, o casamento, a amizade e as diversas parcerias da vida são cenários das relações de amor. Porém, são nesses mesmos contextos que surgem as maiores crises de relacionamento: ofensas, intrigas, inimizade, separação e clicos de vingança etc.

Diante do desejo de amar e da crise dos relacionamentos, a quem eu devo amar? Essa foi a pergunta feita a Jesus pelo perito da lei (Lc 10:29). Ele pensou: "Se devo amar o meu próximo, quem é o meu próximo? A quem eu devo amar?" Jesus responde a essa pergunta contando a história de dois inimigos de raça, cultura e crenças diferentes que se encontram no caminho da vida. Um deles salva o que estava quase morto pedindo socorro, doando tudo o que tem de melhor para o seu inimigo. Nessa história, Jesus ensina que o próximo pode ser também o inimigo. Isso nos lembra Jesus dizendo: “amai os vossos inimigos” (Mt 5:44).

Diante disso, alguém já perguntou: "Como eu posso amar o inimigo? Se amá-lo, vou ser descaradamente falso". Esse dilema surge porque temos idéias estranhas sobre o amor.

Primeiro temos que pensar sobre os vários significados da palavra amor. Diferentemente da língua portuguesa, o grego apresenta pelo menos 3 palavras para o amor: Phileo é o amor da amizade. Eros é o apaixonado amor entre homem e mulher. E o amor Ágape é o amor divino, resistente, eterno. Phileo e Eros são sentimentos conquistados por merecimento; já o ágape é decisão de amar imerecidamente sem trocas ou reciprocidade. Jesus nos ordenou a exercitar o amor ágape nos relacionamentos quando disse: “Novo mandamento vos dou: que vos amei uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros”. (Jo 13:34). Podemos destacar aqui a lição de que devemos amar uns aos outros com o mesmo modelo, padrão e exemplo do amor de Jesus. Assim, devemos olhar para Jesus e saber como ele amou uns aos outros. Olhando para a vida de Jesus podemos aprender pelo menos 3 lições sobre o significado do amor em nossos relacionamentos:

1. O amor ágape segundo Jesus é muito mais do que gostar de alguém. Amar é diferente de gostar. Devemos amar todo mundo. Isso não significa que devemos gostar de todo mundo. Nós gostamos de algumas pessoas e não gostamos de outras. Mas devemos amar todas as pessoas, inclusive aquelas de quem não gostamos. Você não precisa gostar para amar. Deve inclusive amar sem gostar. Jesus não gostava de seus inimigos religiosos e políticos, porém, amou todos eles. Isso significa que amar não é gostar do inimigo ou ter afinidade com ele. Isso implica que amar não impede de denunciar a injustiça, protestar contra a maldade, reinvidicar os direitos humanos nem disciplinar quem erra. Vemos que Jesus não demonstrou seu amor fazendo serenatas de saudades para os religiosos fariseus, nem escreveu cartas de amor para os ladrões do templo, nem fez homenagens para Herodes. Mas Jesus amou todos eles, inclusive, ao ponto de denunciar o pecado deles e dar sua própria vida para salvá-los. Enfim, Jesus amou seus inimigos, mas não gostou deles, não aprovou seus erros nem se alegrou com as injustiças deles (I Co 13:6).

2. O amor ágape segundo Jesus ultrapassa a convivência íntima. Amar não é necessariamente conviver intimamente com todas as pessoas em todo o tempo e transformar sua casa na “casa da mãe joana”. Aprendemos nos evangelhos que o amor de Jesus respeitava fronteiras e limites de convivência. Jesus vivia distante de seus inimigos religiosos e políticos, era mais formal com a multidão, porém mais próximo dos 70, mais chegado dos 12, mais ligado a 3 (Pedro, Tiago e João) e mais íntimo de um (João – quem encostou a cabeça sobre os ombros de Jesus). Isso significa que não é necessário conviver intimamente com certas pessoas para amá-las. Acredito que existem relacionamentos que devem promover amor numa convivência à distância. Não vemos Jesus comendo pizza com os fariseus, nem indo ao shopping com herodes, nem passeando na praça com os soldados romanos; pelo contrário, Jesus fugia deles. Isso nos diz que Jesus convivia separado de seus inimigos; porém os amou mesmo a distância, a tal ponto de dar a sua vida para realizar a reconciliação pelo seu sacrifício na cruz. Assim, Jesus mandou amar os inimigos e não ter intimidade com eles. Fuja dos inimigos que vos perseguem, porém os ame de longe.

3. O amor ágape segundo Jesus é incondicionado a roupa social, cultural e religiosa. O olhar de Jesus despia a personagem que todos vestiam para olhar o ser humano que cada pessoa é. Ele não enxergava apenas uma adúltera ou prostituta, mas uma mulher carente de amor. Jesus não enxergava apenas um pobre, ou um leproso ou um endemoniado, mas um ser humano carente, doente e oprimido. Jesus não enxergava impressionado apenas o glamour dos cargos políticos nem o status social e religioso dos fariseus, mas ele enxergava um ser humano perdido e morto em seus pecados. Jesus não enxergava apenas um rico, corrupto, cobrador de impostos, traidor e ladrão como Zaqueu, mas enxergava um homem pobre de espírito, com o coração vazio e carente da maior riqueza do mundo, o amor de Deus. Jesus não enxergava apenas o seu inimigo ofendendo, perseguindo e traindo; mas ele enxergava um ser humano doente no caixão do seu egoísmo. Assim, Jesus amou o ser humano despido de sua roupa social, cultural e religiosa. Isso significa que devemos amar o inimigo, porque antes de ser um inimigo, ele é um ser humano. Por isso, podemos amar o inimigo como Jesus amou.

As palavras e a vida de Jesus ecoam nas palavras de Paulo, apóstolo, que diz: “O amor seja sem hipocrisia...Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal,...abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis...se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber, porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer o mal, mas vence o mal com o bem”. (Rm 12: 9a, 15, 20 e 21). Assim, podemos concluir que amar não é sentimento, intimidade nem tratamento condicionado à personalidade, mas amar é dar tudo o que somos e tudo o que temos em favor do bem da pessoa amada; mesmo que seja o teu inimigo, mesmo que seja dar aquilo que a pessoa não deseja, mas precise para gerar transformação e vida. Amar é fazer o bem aqueles que não o merecem. Faça isso e reproduza nos seus relacionamentos o que Deus já fez e faz por vc todo dia (Rm 5:8). Lute e vença o mal do ciclo vicioso e ininterrupto da vingança e do ódio com o bem do amor.


Em Cristo, o amor encarnado pelos seus inimigos

Jairo Filho

Paraíso

Quando Ayrton Senna chegou ao céu, São Pedro foi logo perguntando:

- Como é seu nome, meu filho?

- Ayrton Senna da Silva.

- Ah!!! Você é aquele piloto da F1, não é?

- Sou eu mesmo.

- Aquele que tinha uma ilha em Angra dos Reis com heliporto, quadra de tênis, praia particular entre outras coisas, mais um jato executivo Learjet 60 de 12 lugares comprado por US$ 19.000.000,00, um helicóptero bi-turbo avaliado em US$ 5.000.000,00 uma lancha Off Shore de 58', uma fazenda em Tatuí e que ganhava US$ 1.200.000,00 por corrida?

- Sou eu mesmo.

- Andava de Audi, Honda NSX e tinha uma DUCATI com seu nome?

- Sim, senhor!

- Morava em Mônaco, mas tinha apartamentos em NYC, Paris e viajava quando queria para o Brasil no seu próprio jatinho particular?

- Correto.

- Aquele que até hoje a família é acionista da Audi do Brasil?

- Eu mesmo!

- Aquele que comeu a Xuxa e a Adriane Galisteu?

- Sim.

- Putz . Pode entrar, mas você vai achar o Paraíso uma merda...

P.S: Acho que o São Pedro dos pregadores da teologia da prosperidade diriam exatamente isso...pq o paraíso deles é exclusivamente aqui e agora e o deus deles é o R$.

Tomás

Conta-se que Tomás de Aquino, o "doutor angélico" da Igreja Romana (1330 d.C.), ao visitar o Papa Inocêncio IV, este, depois de lhe haver mostrado toda a fabulosa riqueza do Vaticano, disse, fazendo alusão às palavras de Pedro ao coxo da porta Formosa (Atos 3:6):

- Vês, Tomás? A Igreja não pode mais dizer como nos primeiros dias: "Não tenho prata nem ouro..."

- É verdade - confirmou Tomás - Mas também não pode mais dizer ao coxo: "Levanta-te e anda".