Que estou fazendo

Quando João Dias de Araújo, então com 36 anos, fazia mestrado em teologia de Calvino no Seminário de Princeton, nos Estados Unidos, o maestro brasileiro João Wilson Faustini, também residente naquele país, lhe sugeriu que escrevesse a letra de um hino que falasse sobre o compromisso dos cristãos contra a injustiça e a miséria social. Foi assim que nasceu, em 1967, o hino “Que estou fazendo se sou cristão?”, que aparece na última edição do Hinário para o Culto Cristão, da Convenção Batista Brasileira (nº 552) e em outros hinários.

Hoje, João Dias de Araújo, 75, casado, cinco filhos, é professor do Seminário Batista do Nordeste e pastor da Igreja Presbiteriana Unida de Feira de Santana, na Bahia. A música é do médico e pianista presbiteriano Décio Emerique Lauretti, residente em São Paulo.

Para sacudir a igreja brasileira, seria muito bom se todos os cristãos de nosso injusto país cantassem com freqüência o hino ao lado:

Que estou fazendo se sou cristão?

Se Cristo deu-me o seu perdão!

Há muitos pobres sem lar, sem pão,

Há muitas vidas sem salvação.

Meu Cristo veio prá nos remir:

O homem todo sem dividir.

Não só a alma do mal salvar,

Também o corpo ressuscitar.

Há muita fome em meu país,

Há tanta gente que é infeliz,

Há criancinhas que vão morrer,

Há tantos velhos a padecer.

Milhões não sabem como escrever,

Milhões de olhos não sabem ler

Nas trevas vivem sem perceber

Que são escravos de outro ser.

Aos poderosos eu vou pregar

Aos homens ricos vou proclamar

Que a injustiça é contra Deus

E a vil miséria insulta aos céus.

Incrível como uma música dessas não faz sucesso nas paradas de sucesso gospel? Por quê?

Pense nisso e durma com esse barulho.

Em Cristo, 

Jairo Filho 

Quantos de vocês conseguiram perdoar seus inimigos?


Todos os seres humanos deveriam viver como esta boa e adorável mulher.

Quase ao final da reunião dominical, o líder perguntou aos fiéis:

- Quantos de vocês conseguiram perdoar seus inimigos?

A maioria levantou a mão.

O pastor repetiu a pergunta e todos levantaram a mão, menos uma pequena e frágil velhinha.

- Irmã Maria, a senhora não está disposta a perdoar seus inimigos?

- Eu não tenho inimigos, pastor - respondeu com doçura.

- Irmã Maria, isto é muito raro. Quantos anos a senhora tem?

- 98 anos - ela respondeu com a voz fraca.

Então as pessoas aplaudiram entusiasticamente a idosa.

- Amada irmã, conte para todos nós como se vive 98 anos sem ter inimigos.

A angelical velhinha se dirige à plataforma, treme ao pegar o microfone, imposta a voz e diz em tom solene, olhando para o público emocionado:

- Porque já morreram todos, aqueles filhos da @#$%&*

Qual a moral da história?

Pense nisso!
"Os homens amam muitas coisas que as não há no mundo: amam as coisas como as imaginam; e as coisas como as imaginam, havê-las-á na imaginação, mas no mundo não as há."
Padre Antonio Vieira

E não está pago?

A jornalista Renata Leão Bavaresco, diretora de redação da revista “TPM”, fez uma entrevista com a socialite Lily Marinho, 88 anos, publicada também na revista Gol de outubro de 2009. Na última pergunta -- “A senhora é religiosa?” -- a viúva de Roberto Marinho respondeu: “Sou católica, mas às vezes fico muito zangada com Deus. Fiquei zangada quando perdi meu filho [Horacinho]. Um dia perguntei a um padre: ‘Se Deus é tão bondoso, tão isso, tão aquilo, por que deixa acontecer [...] incêndios, essas coisas?’. Ele disse que Cristo morreu com 33 anos e não teve tempo de pagar em vida o mal da humanidade; então as pessoas têm que pagar o que Cristo não teve tempo de fazer. Bom, foi a explicação que me deram” (“Gol”, 10/2009, p. 70).

Fonte: http://www.ultimato.com.br/?pg=show_artigos&artigo=2560&secMestre=2566&sec=2592&num_edicao=322

Tomando fôlego

...to tomando fôlego de vida para mergulhar novamente na rotina dos recomeços diários em 2010....

...em breve, novos textos escritos na minha carne para fazer backup nesse despretensioso e simples bloguinho...