Sexo fora do casamento

Eis 10 advertências sobre o sexo fora do casamento:

1. Sexo fora do casamento carrega para o relacionamento uma bagagem de mil memórias e fantasias passadas com outros. Disso, surge insegurança, incertezas, desconfiança, ciúme doentio, engano, cobiças, infidelidade, comparações e a insatisfação consigo mesmo(a) e com parceiro(a).

2. Sexo fora do casamento gera o relacionamento do “ficar” juntos sem compromisso. Isso gera encontros episódicos, superficiais e descartáveis em torno da realização egoísta de performances das taras sexuais.

3. Sexo fora do casamento cria aquela ansiosa sensação de que se pode ser abandonado e substituído a qualquer momento pelo parceiro(a). Assim, você sente nojo de si mesmo, desvalorizado, abusado, e usado como objeto descartável.

4. Sexo fora do casamento cria a falsa sensação de privação que gera a curiosidade de ter novas experiências, sensações e gostos. E com isso, surge o medo de ser trocado a qualquer momento por outro melhor após uma breve comparação e conclusão de insatisfação. Ou seja, o sexo no casamento evita o surgimento da insaciável expectativa de que o melhor - pessoa, beijo, transa, romance, aventura, paixão, vantagem, lucro - está por vir e que há sempre algo melhor pelo que esperar. Assim, após experimentar o sexo, surge a sensação: “não era bem isso que eu queria. Acho que tem alguém melhor pra mim”.

5. Sexo fora do casamento cria o “sexocentrismo”. Ou seja, cria um relacionamento centralizado no sexo. Para muitos, a falta de uma constante, intensa, viciosa e frenética relação sexual é a prova do surgimento de diálogos superficiais com trocas e chantagens em nome do prazer. Porque, o relacionamento de amor é substituído pelo ficar junto até quando houver trocas, vantagens, benefícios, satisfação, atração e sexo. Ou seja, uma vida em torno do sexo diz que sem sexo é impossível ter relacionamento. Meu amigo Marcos Botelho me fez refletir sobre a matemática do sexo. Ele diz que pesquisas revelam que o tempo médio de uma relação sexual no Brasil é de 5 a 7 minutos 3 vezes por semana. Se aumentarmos esse tempo para 15 minutos, 5 vezes por semana, prevendo que você seja um sucesso na cama, teremos essa conta: 15 min X 5 dias = 75 min X 4 semanas = 5 horas por mês. Agora pense: Você terá 5 horas de puro prazer sexual, mas o que você fará nos outros 29 dias e 19 horas do mês com seu parceiro(a)? Vai brigar e trocar de parceiro(a)?


6. Sexo fora do casamento pode usar o sexo como único e exclusivo tempero da relação ou como instrumento de solução de problemas do casal. A trilha sonora do romance de muitos casais é: “E de dia a gente briga, mas a noite a gente se ama. As nossas diferenças acabam no quarto em cima da cama”. Depois de muitas noitadas de sexo, o casal vai concluir tarde demais que o sexo não é a cura, mas é, nesse caso, apenas uma anestesia rápida que cria um efeito entorpecente instantâneo e ilusório para a solução dos problemas conjugais.

7. Sexo fora do casamento possibilita a formação de lares desestruturados. Pode surgir a gravidez na adolescência, mães solteiras, filhos órfãos, formação familiar sem estabilidade financeira básica, sem residência emancipada dos pais...e etc.

8. Sexo fora do casamento gera o risco da contaminação de doenças sexualmente transmissíveis. A cada dia mais aumenta o número de pessoas com a vida na promiscuidade sexual, contaminadas com o vírus HIV e doenças venéreas.

9. Sexo fora do casamento fere a alma com paixões relâmpagos. A maioria dos namoros adolescentes não se transforma em casamento, e assim sendo, são rompidos com muita frustração e rapidez. Na adolescência, é fácil confundir atração sexual e paixão com amor verdadeiro e eterno. Após terem uma relação sexual, o casal experimenta uma super intimidade que logo mais vai ser rompida pela conclusão de que tudo não passou de uma paixão passageira ou que nunca houve amor verdadeiro. Disso, surge a sensação de que o corpo e coração foram usados e abusados como objetos de desejo, num romance casual e passageiro na realização egoísta de fantasias eróticas.

10. Sexo fora do casamento resume o sexo somente à penetração, a libido e instinto animal. A mentalidade pós-moderna tem banalizado, bestializado e desumanizado o sexo como uma relação apenas genitália-genitália divorciada do coração. A glamourização da mídia nas relações sexuais ilícitas como adultério, prostituição, fornicação, pornografia, pedofilia, homosexualismo, sadomasoquismo, vouyerismo, ninfetismo, orgias, incesto, sexo com animais, cadáveres e objetos tem distorcido o sexo como criação abençoada de Deus.

Assim, pense nisso e tenha cuidado.

Sexo seguro é somente no casamento por amor.

Sexo é casamento.

Em Cristo, que aprovou e definiu o sexo no casamento

Jairo Filho

3 comentários:

  1. Adorei esse post! Muito nobre o coração de quem o escreveu, ainda bem que não é mais um ordinário que entope a internet com banalidades a respeito de algo tão complexo e tão bonito, que eu acho que deve ser levado mais a sério.
    Eu me surpreendei.
    Pelo visto eu não sou a única que está esperando pelo amor...

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  2. O amor é tão importante quanto o sexo, imagine... Só me casarei contigo pelo sexo, se não for bom arrumo outra!!! e aí?
    O casamento é um relacionamento sério e o compromisso não tem a ver com o sexo e sim com sentimento recíproco entre duas pessoas. As pessoas que acham que sexo é esporte, ou veêm isso como uma forma de gerar dinheiro ou chantagear estão cegas pela cobiça. Eu não fico com alguém por ficar, se fico é porque vejo que estou realmente gostando dessa pessoa e que esse gostar é recíproco. Pra que começar a construir uma casa sabendo que quando estiver terminando o telhado, aquele primeiro tijolo que colocu e que é a segurança da estrura do seu lar, você irá perder e por um motivo banal? Então é isso. desejo amor e paz á todos.

    Jah bless

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